No encontro o Presidente Rui Gerson Brandt também entregou às autoridades o livro SINPACEL 50 Anos a Serviço da Indústria.
O setor de papel e celulose utiliza o gás natural como insumo importante para as suas atividades produtivas. Porém, no Estado do Paraná, as tarifas de gás estão entre as duas mais altas do país, reduzindo a competividade das indústrias paranaenses e inibindo novos investimentos.
Em face desta realidade, e cientes de que a melhoria das condições de fornecimento do gás natural no estado pode ampliar a competitividade nacional e internacional das empresas paranaenses, um grupo composto pelo SINPACEL e pelo Sindilouças, representando respectivamente os setores de papel e celulose e de cerâmica do Paraná, além de representantes das empresas Incepa, CSN, Peróxidos e BOPaper reuniram-se com o governador do Paraná (Ratinho Junior), o vice-governador (Darci Piana) e o chefe da Casa Civil (Guto Silva), no último dia 10 de novembro.
No encontro, enfatizou-se que nos setores do grupo, o custo do gás natural chega a representar mais de 40% do custo total de produção, o que deixa os produtos paranaenses mais caros do que os produtos concorrentes fabricados em estados como Santa Catarina, São Paulo e Espírito Santo. Também foi entregue ao Governador um sumário das contribuições ao Plano Estadual do Gás Natural, já apresentadas na Consulta Pública encerrada em setembro, bem como reinvindicações que melhoram as condições de competitividade das empresas, em especial a prática de tarifas que se aproximem a de outros estados.
O governador se manifestou favorável ao projeto de criação do mercado livre do Gás Natural, admitindo um patamar que torne viável a transição do mercado cativo, regulado, para um mercado de livre concorrência.
No evento, o Presidente do SINPACEL, Rui Gerson Brandt, entregou também ao governador Ratinho Junior e ao vice governador Darci Piana, exemplares do livro “Sinpacel 50 Anos a Serviço da Indústria”.
“Fomos muito bem recebidos no Palácio Iguaçu, com a sinalização, por parte do governador, de regulamentar o mercado de gás de forma semelhante ao mercado livre de energia. Desta forma, poderemos ver a redução no preço deste insumo, capaz de ampliar a concorrência e garantir uma maior competitividade das nossas indústrias, principalmente porque sabemos que, com relação à qualidade dos produtos, elas já se destacam nacional e internacionalmente”, salientou Rui Gerson Brandt.
